Sexta passada, o teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff, proferiu umas de suas palestras sobre “Ciência e Religião na Escola”, na qual ele discutiu com professores e universitários sobre sua opinião, que defende o ensino religioso nas escolas, alegando que isso introduz os estudantes na espiritualidade, que para ele é a essência das religiões. Alguns desses professores apoiaram e falaram do seu interesse no projeto, e que o mesmo está sendo prioridade na gestão atual.
Para Boff, a escola tem como função introduzir a religião no currículo escolar para que haja uma educação mais humanística e completa. em uma de suas falas ele disse: “Isso mostra que a humanidade está cansada de excesso de racionalismo, consumismo, materialismo, e quer uma dimensão espiritual.”
Vejo nessa fala um julgamento prévio e sobreposição sobre a opinião dos estudantes. Onde está o direito dos ateus de não participarem de tais aulas? Eu particularmente tive a sorte de fazer o Ensino Médio em uma escola onde essa disciplina era facultativa, e adivinhem… não fiz. Porém há ateus que gostariam muito de assistir, mas e os que não queren? No meu caso eu preferir não participar por causa de uns assuntos pessoais, porque uma das coisas que mais me fascinam são as religiões e mitologias, e a capacidade da mente humana para criar as mesmas.
Outro ponto importante, é sobre a humanização, falei disso no meu primeiro post, mas repito, é bem mais viável e natural que as pessoas sejam humanitárias por pura filantropia e não por achar que vai receber um paraíso por ações bondosas. Certo de que essa esperança contribui para que as coisas caminhem bem, porém será que não é apenas uma troca de favores?
0 comentários:
Postar um comentário