Parei meu barco na margem daquele rio, estava em busca de alguns papiros e possíveis encinamentos, a noite estava muinto negra, e a lua estava muito brilhosa que até refletia sua luz ao longo do rio. Outros barcos passavam pelo local, tudo muinto escuro, não dava pra saber direito se eram pessoas ou fantasmas que vagavam pelo aquele largo rio de aguas negras.
Então ao longe me apareceu novamente aquela assombração que me assombrou por muinto tempo atraz, achei que tinha me livrado de vez, mas la estava ela, não tinha certeza seu rosto estava meio coberto por alguns fios longos de cabelo.
Continuei andando pela única estrada esburacada que havia, dei passos vagarosos e despercebidos, não conseguia ver direito, pois parecia que passou um nevoeiro bem leve, mas pude ver que a assombração olhou em meus olhos e naquele momento minha espinha gelou.
Foi uma coisa muinto rápida e pude notar que a coitada assombração ficou mais gelada que eu, tentei desfarçar olhando para o campo e vi que ela estava olhando na direçao do rio e não desviou o olhar em nenhum momento, como se estivevesse empenotizada com algo ou apenas me ignorando.
Passei por ela, apesar do terreno degradado, passei sem fazer barulho, sem chamar atenção, busquei meus papiros novos com inscrições dos sábios na grande cabana, no caminho pensei muito e fiquei feliz por ela não ter me interrompido novamente.
Quando estava voltando para meu barco não a vi mais, aquela maldita assombração havia ido embora, meu desejo é não ve-la mais e que ela siga assombrando outras pobres almas.
Entrei em meu barco, tirei a água acumulada de alguns pequenos vazamentos e segui em frente, prefiro assim, sem saber, sem ver, tirar aquele velho peso das costas e seguir minha vida.

2 comentários:

nao intendi.. explika ?

sr anonimo!
custava por um nomezinho.. hehhe
mas um dia tu intende!

=)

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bOw

bOw
Bowlokus

Quem sou eu

O asfalto esta liso demais, o mundo redondo demais, o corpo com suas curvas, perfeito demais, pessoas que respiram por ai vivas demais. Nada vale o que se vê, mas o que se sente... O mundo é impensado e organizado demais!
Fui a minha sombra ao sol do meio dia, sou esse corpo que caminha, e serei um mistério algum dia.
Eu sou masturbação mental, aquele zumido no teu ouvido, as borboletas do seu estômago e a sujeira mais íntima, pois ninguém tem um troço como eu.

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